terça-feira, 25 de outubro de 2011

Príons e o mal de Alzheimer

As placas senis

Desde 2007, pesquisadores britânicos estão tentando relacionar o mal de Alzheimer, uma demência neurodegenerativa, com os príons. De acordo com uma pesquisa publicada no Proceedings of the National Academy of Sciences (PNA), os príons, proteínas naturalmente encontradas no cérebro, podem ajudar a prevenir o acúmulo de uma proteína chave do Alzheimer.

Uma das principais características patológicas da doença é a formação das chamadas placas senis, um aglomerado da proteína beta-amilóide que se une no meio extra-celular, entre os neurônios, causando degenerações sinápticas. Em testes laboratoriais, descobriu-se que altos níveis de príons reduziam o acúmulo de beta-amilóide. Em contra partida, baixos níveis de príons fazem a produção de beta-amilóide retornar.

O professor que liderou o estudo, Nigel Hooper, disse que o estudo pode talvez atribuir uma função aos príons, até então sem função definida. Também afirmou que novos estudos sobre a regularização da produção de beta-amilóide, prevenindo então as placas senis, podem ser o caminho da cura para  uma doença até então, incurável.

FONTE: BBC News, escrito 29/06/2007.